Aprendi mais que qualquer religioso a venerar o Verbo criador do Tudo, permeável como o Tejo em saliências pulsantes - Ó macio Tejo ancestral e mudo... Pequena verdade onde o céu se reflete - ... Aprendi a fazer-lhe os rituais em sua memória, ao reflexo do Tejo também, por que não?,a abandonar a mim mesmo e segui-lo a terras prometidas para sentir os impronunciáveis arrebatadores de qualquer tentativa mais além do deslumbre. Deixei-me devorar em esperanças de ser religado a qualquer coisa que eu finjo que não me interessa e, no entanto tenho que aguentar em bruximos toda a heresia tão justa para quem a comete, tenho que levantar a cabeça para as mesquinharias das quais estou aquém... Esse verbo maldito, malcriadamente irônico que por tudo criar, tudo permite. Quero assassinar os ruídos, esconder os dedos, emudecer os contornos esferográficos.
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