Patricia

Ela jogou a maleta na cama e sentou-se aí. Havia acabado de chegar destes acampamentos católicos, havia acabado não mais de desenhar para a mãe todas as experiências religiosas por que havia passado. Mas confessou-me, ali, a portas fechadas que Deus para si era uma espécie de droga: que no inicio a deixava muito feliz, em um estado de euforia ignorante tal e qual prometido, mas, e não todavia, passado o efeito, sentia de novo o niilismo dobrando-se sobre si mesma. Então, com o tempo, se tornava cada vez mais dificil encontrá-lo em plenitude, e acessível a um preço cada vez mais alto... Tão alto quando a distância...De tudo, do que mais poderia ser?

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