Roberto

E a minha vontade na borracha de Schopenhauer.


Mas, de verdade, nem sei quem é esse camarada, nem apertei a mão dele, nem bebemos juntos, nem acompanhei seus vômitos, nem tenho histórias pra contar sobre nossas aventuras no deserto de nada. Eu ainda pensava no poema que me embalava como um "niño chiquito". Quase Bandeira no seio da eternidade... E a tarde caía num verde amassado cheirando a decadência nessa cidade imaginária. No meio dessa sinfonia de sensações, exatamente no meio, eu amava tudo o que Ele não escreveu, toda a força poética que fugia da Sua capacidade de delimitação. E eu era mais que Deus e vivia como pobre diabo.

É nessas que Ele me ganha...

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